Como foram os shows de Foo Fighters em São Paulo?

Como fazer uma música do Alt-J?

Esse post quase não fala de Alt-J

Ok, esse vídeo é meio velho, a piada (pelo menos a letra) é meio cretina e o cara que não canta parece o Andy Samberg. Sabemos de tudo isso. “Mas, Pasquindie, porque está falando disso agora?”. Bom, basicamente o YouTube me sugeriu esse vídeo agora, dei umas risadinhas de canto de boca e minha curiosidade jornalistica me impeliu a pesquisar o que mais essa banda aí tinha a oferecer.

O resultado: não é que os meninos são bons! A banda chama Fleece, vem de Montreal e o sósia do Andy é um baterista e tanto, como podemos ver no vídeo ao vivo logo abaixo.  A música? A música é bem interessante. Indie no ponto certo e nada parecido com o Alt-J.

O vocal chama bastante a atenção, daqueles que logo de começo você acha esquisito, mas depois começa a gostar – talvez a única coisa em comum com o Alt-J -, mas eu diria que o ponto mais legal nessa banda é a mistura muita louca que eles fazem com Rock Psicodélico, Jazz e Indie Rock e um tiquinho assim de carimbó.

Se ficou interessado, os caras lançaram um disco em 2017, chamado Voyager. 7/10. Nada espetacular, mas bem legal ainda assim. Daquelas musiquinhas boas pra ouvir quando você tá de bobeira.

O que vai rolar nas performances musicais do Oscar 2018?

Veja o que vai rolar de música nesse domingo no maior prêmio do cinema

Se você não acompanhou os filmes, nem liga muito pra cinema, MAAAAS liga pra música, bom pode ser que você se interesse pelo que vai rolar de apresentações musicais na noite de entrega do careca de ouro.

Vamos aos nomes, ao que vão cantar e um uma dica pra quem quiser ouvir mais um pouco de cada um dos artistas.

Ah, sim. Todas esses músicas concorrem ao Oscar de Melhor Canção Original.

Bom, BORA LÁ

Mary J. Blige – Mighty River

Senhoras e senhores. Mary J Blige. Não preciso falar mais nada – a não ser que você vai chorar com essa música, ainda mais nessa voz.

Mighty River concorre à Melhor Cação Original por Mudbound, que concorre a mais outros 3 Oscars, incluindo Melhor Atriz Coadjuvante PRA PRÓPRIA MARY J. BLIGE!

Mais de Mary J .Blige

Miguel (part. Natalia Lafourcade)- Remember Me

A fofinha música do novo filme da Pixar, Coco, que aqui no Brasil veio como Viva! A Vida é Uma Festa (?!??!?!?!?!?!?!) será interpretada por Miguel, com seu baita vozeirão sexy de R&B, e Natalia Lafourcade, com sangue mexicano exalando ritmo na guitarra flamenca e com uma interpretação digna de teatro, ,maaaaais a participação de Gael Garcia, o Galã, Bernal.

Coco ainda concorre ao Oscar de Melhor Animação em Longa Metragem.

Mais de Miguel:

Mais de Natalia Lafourcade:

Keala Settle – This Is Me

Sobrou lágrimas depois de ouvir Mary J,. Blige? Então se prepara!

Keala Settle, atriz e cantora que sabe muito bem como fazer musicais (ela participou de Os Miservaéis e Priscila. NÃO É POUCA COISA NÃO), vai interpretar a música tema de O Rei do Show. Música que fala sobre aceitar quem você é, não ligar para os preconceitos dos outros e ter amor próprio. Foda. E boa. Promete ser uma das favoritas. a vencer o Oscar.

Mais de Keala Settle:

Andra Day (part. Common) – Stand Up For Something

Bicho, se você não conhece a Andra, dá um ligue, ela é tipo uma Rihanna que canta Soul. Ela tem um vozeirão que consegue botar sentimento até naquele seu primo que não fala com ninguém nas festas de família.

O Common aqui entra mais como letrista da música por que cantar mesmo é só uns 30 segundos. E no clipe aí abaixo de resto ele fica fazendo gestos com as mãos.

Stand Up For Something concorre à Melhor Canção Original para o filme Marshall.

Mais de Andra Day

Mais de Common

Sufjan Stevens – Mystery of Love

Deixei o queridinho de vocês (e meu também) pro final só pra encerrar dizendo:

QUE MÚSICA MAIS GOSTOSA DE SE OUVIR!

Até hoje não tem NADA do Sufjan que ouvi e não achei lindo.

Call Me By Your Name ainda conta com mais duas maravilhosa música de Sufjan, Visions of Gideon e Futile Devices , e está concorrendo à mais 4 Oscars.

Mais de Sufjan Stevens:

OUÇA TUDO!!!

Mas fica aqui uma dica: UM SHOW INTEIRO DO DISCO CARRIE & LOWELL EM PERFEITA QUALIDADE

 

 

Erramos: Little Dark Age, novo disco do MGMT, é surpreendentemente BOM

Finalmente a bad trip de ácido acabou!

Olá aos amantes da primeira arte. Devo começar esse texto dizendo que talvez não tenhamos sido totalmente justos com MGMT ao longo dos últimos anos – e que eu inclusive queimei minha língua (ou seriam os dedos?) quando falei que não queria chegar nem perto de Little Dark Age, mais novo disco do duo.

Mas sejamos justos, os dois últimos lançamentos do grupo, em especial MGMT, não fazem jus ao legado que a própria banda criou com Oracular Spectacular, disco de estreia que catapultou a banda com seu quê irônico, de tirar um sarro que do ambiente do Indie (seja Rock, Pop ou sei lá mais o quê) na época de seu lançamento. E nós aqui d’O Pasquindie adoramos esse humor ácido, como vocês bem devem saber.

Nos próximos discos, veríamos essa ironia se transformar em uma birrinha de criança mal criada no shopping que esperneia por querer um brinquedo novo dos pais contra o mundo Pop e contra o sucesso comercial, fugindo da proposta que eles mesmo abraçaram em seu primeiro disco. Essa talvez seja nossa maior crítica ao rumo que a banda tomou e que acho que na real nunca deixamos claro em nossos textos. Mal ae pelo vacilo.

Desculpas pedidas, é hora de falar do presente e de Little Dark Age. Tenho que dizer que chegar ao fim das 10 músicas do disco gera um suspiro de alívio: os meninos estão fazendo música inteligível novamente! Finalmente a bad vibe do ácido estragado que tomaram em 2010 passou e Andrew e Ben estão produzindo de novo músicas  interessantes, vibrantes e com pitadinhas aqui e ali daquela ironia gostosa que nos fez gostar tanto da banda.

Ainda que o teor experimental/barulinhos e timbres esquisitos continuem presentes, ela parece mais ligada ao Synth Pop agora, o que gera uma sensação nostálgica e ao mesmo tempo um anacronismo preenchido de senso de humor e tiradinhas interessantes com o mundo atual. A dupla brinca com o conceito de Idade das Trevas, mas uma pequenina, que vai durar somente os 4 anos de mandato de Trump.

Inclusive, o presidente bufão do EUA foi um dos principais motivos do disco sair do papel, tendo em vista que parte das canções foram escritas durante as eleições estadunidenses. Temas como dependência a tecnologia (TSLAMP), inseguranças mentais (When You’re Small) ou a relevância da própria dupla (Hand It Over) também dão as caras por aqui. Tudo isso e muito mais revestidos de camadas de um humor ácido e de uma produção acertada. Ufa! Vamos parar aqui que o palestrinha já falou demais.

Kasabian no Brasil!: Saiba mais detalhes

Veja mais detalhes

Olha só, mais uma banda que já perdeu sua relevância há uns 10 anos vindo pro Brasil ao invés de vir algum outro artista/banda que esteja no auge e sendo destaque atualmente!

Pois é, Kasabian, aquela que já cancelou show por aqui em 2016, está de volta pra levar 12 pessoas de 30 anos, que ainda se sentem indies de 2012, e mais 5 jovens de 19 que conheceram a banda agora e vão por que acharam legal essas “bandas retrôs” de 5 nos atrás. É, hoje não demora muito pra algo virar retrô.

A informação da vinda dos caras foi dada pelo Flesch, do Destak. Segue o sirviçu e link da postagem do jornal:

Serviço

Quando: Maio (bom, nada oficial ainda)

Onde: Tenho nem ideia. Cobrem o Flesch

Quanto: Ah, deve ser caro. Sim, mesmo sendo uma banda que nem tem importância mais. A galera é sem noção.

“IDGAF” para a volta das Spice Girls, quero mesmo é um supergrupo entre Dua Lipa, Charli XCX, MØ, Zara Larsson e ALMA

Spice Girls foi importante lá nos anos 90 e começou a nos mostrar o Girl Power no Pop e tudo mais. Isso é inegável, mas hoje em dia acho que as spices estão mais preocupadas com a aposentadoria do que com a carreira – apesar de ensaiar uma alegada turnê de retorno.

Digo tudo isso só para falar que uma nova geração de minas fodas está vindo por aí com muito apetite e música boa para quem sabe tomar o lugar das Spice Girls (isso só na minha cabeça, é claro). Recentemente, Dua Lipa, Charli XCX, MØ, Zara Larsson e ALMA se uniram para cantar uma versão ao vivo de IDGAF e olha, ficou show.

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Ainda assim falta um pouco de representatividade nesse grupo e acho que se a SZA, por exemplo, topasse substituir Zara Larson o grupo seria um pouco menos caucasiano, sem dizem que tornaria a mistura ainda mais interessante.

Só uma observação: esse vídeo foi gravado na mesma sessão em que Dua Lipa fez um cover de “Do I Wanna Know?” – que ficou melhor que a versão do Arctic Monkeys, inclusive.

Fergie mira em Marilyn Monroe, mas acerta na Vanusa em sua versão do hino norte-americano

Caso tenha perdido, essa aqui foi a apresentação de Fergie durante o NBA All-Star Game, que basicamente é um jogo de basquete no maior estilo casados X solteiros (ou time de camisa e sem camisa), só que com celebs.

Bem, digamos que não foi das melhores apresentações da moça. Se eu fosse um jurado no The Voice com certeza não viraria a cadeira para essa apresentação. Parece que ela mirou numa versão jazzistica do hino nacional norte-americano ao estilo ao estilo Marilyn Monroe cantando “Happy Birthday, Mr. President”, mas acertou na Vanusa cantando o hino brasuca.

Para tentar amenizar o fiasco ela falou que sempre foi uma artista que correu riscos (sim, nós sabemos, principalmente com o disco []), e que “claramente, essa versão não atingiu o tom”. Ainda mandou aquele “amo este país e tentei meu melhor”, aquele papo de último colocado, que tentou seu melhor mas voltou sem medalha e ainda fez feio em rede nacional.

Fergie, se te ajuda, a Christina Aguilera também já mandou mal no National Anthem em rede nacional e, para piorar, foi no Superbowl. Rolou até mãozinha na orelha pique Ídolos na seletiva de Jacarepaguá.

Lollapalooza Brasil 2018: Esgotaram os ingressos para o sábado

Se você tava moscando, não mais vai poder ver o Brown

Se você queria ver coisas como Pearl Jam, The National, Anderson .Paak, O Terno, Mano Brown ou David Byrne no Lollapalooza Brasil 2018 e tava moscando, assim o Brown, já era.

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Os ingressos pro sábado (24 de março) esgotaram. O Lolla Pass também foi pro saco, então pode preparar o bolso e comprar dos cambistas se você quer mesmo ver alguns desses artistas.

Sexta (23) e Domingo (25) ainda tem ingressos, então fica atento pra não perder esses outros dias também hein!

Agora vem a parte utilidade pública desse post, que infelizmente não é patrocinado, mas poderia ser. A Axe tá sorteando ingressos. Use a hashtag #naofedanolollauseaxe no Twitter e é só torcer.

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Mentira, não é assim não. Entra aí o no Facebook da marca e vê como faz.